top of page
Pietrina Checcacci

Pietrina Checcacci

Voltar

A0147

Nascimento
1941 - Taranto (Itália) - 16 de julho
Formação
1958/1964 - Rio de Janeiro RJ - Estuda na Enba
1964/1965 - Rio de Janeiro RJ - Especializa-se em pintura na Enba
Cronologia
Pintora, desenhista, gravadora, escultora

1954 - Rio de Janeiro RJ - Vive nessa cidade
1964 - Rio de Janeiro RJ - Recebe o Prêmio Medalha de Ouro da Universidade do Brasil
1970 - Rio de Janeiro RJ - Recebe prêmio pesquisa pelo MAM/RJ
1980 - Rio de Janeiro RJ - Recebe o Prêmio Destaque da Pintura da Década de 1970/1980, no MAM/RJ
1980 - Roma (Itália) - Recebe o Prêmio São Gabriel pelo melhor selo religioso editado no mundo
1982 - s.l. - Recebe o Prêmio Rosa de Prata

Críticas
'Sua pintura desde cedo ligou-se a uma característica figuração crítica, de fundamento fotográfico, para cujas exigências a completa formação na Escola Nacional de Belas Artes armou-a de instrumentos hábeis. De início, no entanto, Pietrina interessou-se mais em dar à base realista uma deformação expressionista capaz de conferir a cada cena e personagem nível extra de atmosfera ou densidade dramática, tal como se pôde ver em diversos de seus estandartes. Pouco a pouco esse clima de intensificação narrativa foi sendo substituído por um alongamento art-nouveau, visível ainda em certas perspectivas deformadas para abrir caminho à languidez de corpos em curva e prazer, mergulhados nas flores. Com intenção de mostrar o uso sucessivo do corpo nas muralhas visuais dos cartazes cotidianos, com seus closes agigantadores do consumo, a pintura de Pietrina veio abandonando também a antiga polaridade do masculino-feminino para concentrar-se neste último elemento, sob várias camadas de símbolo: parcelas de corpos-terra flutuando em campos sanguíneos, vôo vagaroso, microscopia de mãos em gestos precisos, a textura da tela como indício da carne, arrepio da pele. Nos últimos trabalhos, já de amplas dimensões, intensifica-se a preocupação de fotografar hiper-realisticamente detalhes de gestos abertos ao ar, na continuidade desse percurso tenso e aveludado pela anatomia do corpo feminino em sonho, fuga, arfagem ou quase espasmo'.
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

bottom of page